Sulfato de Amicacina 500mg Injetável 2ml (Novamin) – Genérico Teuto

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Sulfato de Amicacina 500mg Injetável 2ml (Novamin) – Genérico Teuto

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Sulfato de amicacina

injetável

– APRESENTAÇÃO NOVAMIN  500mg injetável são apresentados em embalagens com 1 ampola contendo 2ml de solução para injeção1.

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

Uso I.M. ou I.V.

– COMPOSIÇÃO

Cada ampola de NOVAMIN 500mg contém 500mg de sulfato de amicacina em 2ml de solução para injeção1.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – NOVAMIN

Ação esperada do medicamento: a eficácia do NOVAMIN é refletida pela melhora do estado geral do paciente com a regressão dos sinais2 e sintomas3 da infecção4.Cuidados de Armazenamento : O medicamento deverá ser conservado em local com temperatura abaixo de 40 o C, sendo de preferência entre 15 e 30 o C.Prazo de validade : vide cartucho. A amicacina, como é apresentada, é estável à temperatura ambiente; às vezes, a solução pode sofrer alteração de cor tornando-se amarelo pálido, o que não indica diminuição da potência. Este medicamento não deve ser usado se o seu prazo de validade estiver vencido, sob o risco de não produzir os efeitos desejados.
Gravidez5 e Lactação6 : Informar sempre ao médico a ocorrência de gravidez5 antes ou durante a vigência do tratamento. Como os demais antibióticos, é desaconselhável sua utilização durante o período de amamentação7.Cuidados de Administração : A dose a ser utilizada deverá ser sempre orientada pelo médico. Interrupção do tratamento : Qualquer modificação da dose ou interrupção do tratamento somente deverá ser feita sob orientação médica.NOVAMIN é um medicamento rapidamente absorvido após a administração intramuscular.Reações Adversas : Informar ao médico caso ocorram, durante o tratamento, sintomas3 eventuais como: zumbido, diminuição da audição, tontura8, vertigem9, erupções cutâneas10, dor de cabeça, náusea11 e vômitos12.Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Ingestão concomitante com outras substâncias : Como os demais antibióticos, é desaconselhável a administração concomitante com bebida alcoólica, durante todo o período de tratamento. Como os demais aminoglicosídeos, deverá ser evitada a administração concomitante com drogas anestésicas e diuréticas, tais como: furosemida, ácido etacrínico, mercuriais e manitol. É desaconselhável a administração concomitante com outros antibióticos sem orientação médica.Contra-indicações: NOVAMIN é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade à amicacina. Precauções deverão ser tomadas quanto à hidratação do paciente, que por sua vez deverá ser aumentada durante o tratamento. Em pacientes com evidência de disfunção renal13, a função renal13 deverá ser cuidadosamente supervisionada durante o período de tratamento.

– Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde14.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

DESCRIÇÃO – NOVAMIN

O sulfato de amicacina é um antibiótico aminoglicosídeo semi-sintético derivado da canamicina. NOVAMIN apresenta-se como uma solução estéril, límpida e incolor.
NOVAMIN de 100mg/2ml contém, além do sulfato de amicacina, 0,13% de bissulfito de sódio e 0,5% de citrato de sódio sendo o pH ajustado para 4,5 com ácido sulfúrico.
A apresentação de 250mg/2ml contém 0,33% de bissulfito de sódio e 1,25% de citrato de sódio, sendo o pH também ajustado para 4,5 com ácido sulfúrico.
As apresentações de 500mg/2ml e 1g/4ml contêm 0,66% de bissulfito de sódio e 2,5% de citrato de sódio sendo o pH justado para 4,5 com ácido sulfúrico.

AÇÃO – NOVAMIN

Farmacologia15 Clínica: administração Intramuscular NOVAMIN é rapidamente absorvido e bem tolerado localmente após a administração intramuscular. Em voluntários adultos normais, os picos médios de concentração no soro16 são cerca de 12, 16 e 21mcg/ml uma hora após administração intramuscular de 250mg (3,7mg/kg), 375mg (5mg/kg) e 500mg (7,5mg/kg) em doses únicas, respectivamente. Na décima hora após a administração, os níveis séricos são cerca de 0,3mcg/ml, 1,2mcg/ml e 2,1mcg/ml, respectivamente.
Não foram observadas evidências de acúmulo da droga com repetidas doses durante 10 dias, quando administrada de acordo com as doses recomendadas.

Em indivíduos com função renal13 normal, cêrca de 91,9% de uma dose intramuscular é excretada inalterada na urina17 nas primeiras 8 horas e 98,2% em 24 horas. As concentrações urinárias médias para 6 horas são de 563mcg/ml após uma dose de 250mg, 697mcg/ml após uma dose de 375mg e 832mcg/ml após uma dose de 500mg.
Estudos com recém-nascidos de pesos variados (menos de 1,5kg, de 1,5 a 2,0kg e mais de 2,0kg) recebendo dose de 7,5mg/kg por via intramuscular, revelaram que, como os demais aminoglicosídeos, os valores de meia-vida sérica tiveram uma correlação inversa com a idade pós-natal e os clearances renais de amicacina. O volume de distribuição indica que a amicacina, como os demais aminoglicosídeos, permanece fundamentalmente no líquido extracelular dos recém-nascidos. Nenhum dos grupos demonstrou acúmulo após 5 dias com doses repetidas a cada 12 horas.
Farmacologia15 Clínica: administração Intravenosa
Em adultos normais, doses únicas de 500mg (7,5mg/kg) administradas por infusão endovenosa por um período de 30 minutos, resultaram num pico médio de concentração no soro16 de 38mcg/ml ao final da infusão e niveis de 24mcg/ml, 18mcg/ml e 0,75mcg/ml aos 30 minutos, 1 hora e 10 horas após a infusão, respectivamente. Oitenta e quatro por cento da dose administrada foi excretada na urina17 em 9 horas e 94% em 24 horas.
Não houve acúmulo da droga em adultos normais após infusões repetidas de 7,5mg/kg a cada 12 horas, sendo as mesmas bem toleradas.
A administração de doses únicas de 15mg/kg de amicacina por via intravenosa no período de 30 minutos em voluntários adultos com função renal13 normal resultou em um pico de concentração médio no soro16 de 77mcg/ml e níveis de 47mcg/ml e 1mcg/ml em 1 hora e 12 horas, respectivamente, após a infusão .
Um pico de concentração médio de 55mcg/ml após uma infusão de 30 minutos de 15mg/kg é observado em pacientes idosos (clearance de creatinina18 médio de 64ml/min), com concentrações séricas de 5,4mcg/ml em 12 horas e 1,3mcg/ml em 24 horas após a infusão. Em estudos de dose múltipla, não houve acúmulo em pacientes com função renal13 normal recebendo doses únicas diárias de 15 a 20mg/kg.Geral
Estudos de farmacocinética realizados em adultos normais, revelaram que a meia-vida sérica média é ligeiramente superior a 2 horas, com um volume de distribuição aparente total médio de 24 litros, ou seja, aproximadamente 28% do peso corpóreo. A taxa de ligação proteica sérica varia de 0 a 11%. A taxa média do clearance sérico é cêrca de 100ml/min e o clearance renal13 é de 94ml/min em indivíduos com função renal13 normal.

A amicacina é excretada fundamentalmente através da filtração glomerular. Pacientes com alteração da função renal13 ou com pressão de filtração glomerular diminuída excretam a droga muito mais lentamente (efetivamente prolongando a meia-vida sérica).
Assim sendo, os pacientes devem ser avaliados cuidadosamente quanto à sua função renal13 e a posologia deve ser ajustada de acordo com esta. (Vide o esquema posológico sugerido no ítem Posologia e Administração ).
Após a administração de dose recomendada da droga, são encontrados níveis terapêuticos nos ossos, coração19, bexiga20, parênquima pulmonar, além de concentrações significativas na urina17, bile21, escarro, secreção brônquica e líquidos intersticial, pleural e sinovial.
Segundo informações de estudos de dose múltipla, em lactentes22 normais, os níveis de amicacina no LCR são de aproximadamente 10 a 20% das concentrações séricas e podem atingir a 50% quando as meninges23 estão inflamadas. NOVAMIN atravessa a barreira placentária, atingindo concentrações significativas no líquido amniótico24. O pico de concentração sérica fetal é de aproximadamente 16% do pico de concentração sérica materna e os valores da meia-vida sérica materna e fetal são cerca de 2 e 3,7 horas, respectivamente.

MICROBIOLOGIA – NOVAMIN

Gram-negativos : a amicacina é ativa in vitro contra Pseudomonas sp. , Escherichia coli , Proteus sp. (indol-positivo e indol-negativo), Providencia sp. , Klebsiella-Enterobacter-Serratia sp. , Acinetobacter (anteriormente Mima-Herellea) sp. e Citrobacter freundii .
Muitas cepas destas bactérias resistentes a outros aminoglicosídeos, incluindo gentamicina, tobramicina e canamicina, são sensíveis à amicacina in vitro .
Estudos in vitro demonstraram que NOVAMIN, associado a um antibiótico beta-lactâmico, age sinergicamente contra vários organismos Gram-negativos de significação clínica. Ocorre supressão persistente do crescimento bacteriano de muitos organismos Gram-negativos após exposição in vitro ao NOVAMIN (efeito pós-antibiótico). A amicacina é resistente à degradação pela maioria das enzimas inativadoras de aminoglicosídeos que afetam a gentamicina, tobramicina e canamicina.

Gram-positivos

: a amicacina é ativa in vitro contra estafilococos produtores ou não de penicilinase, inclusive cepas resistentes à meticilina. Todavia, os aminoglicosídeos de modo geral tem apresentado menor atividade contra outras bactérias Gram-positivas, a saber: Streptococcus pyogenes , enterococos e Streptococcus pneumoniae .

INDICAÇÕES – NOVAMIN

NOVAMIN está indicado no tratamento a curto prazo de infecções25 graves causadas por cepas sensíveis de bactérias Gram-negativas, incluindo Pseudomonas sp ., Escherichia coli , Proteus sp . indol-positivo e indol-negativo, Providencia sp. , Klebsiella sp. , Enterobacter sp. , Serratia sp. e Acinetobacter sp. (anteriormente Mima-Herellea ).

Estudos clínicos revelaram a eficácia clínica de NOVAMIN na bacteremia26 e septicemia27 (incluindo sepsis neonatal); em infecções25 graves do trato respiratório, ossos e articulações, sistema nervoso28 central (incluindo meningite29), pele e tecidos moles; infecções25 intra-abdominais (incluindo peritonite30); em queimaduras e infecções25 pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular31 – vide Posologia e Administração ). Os estudos revelaram também eficácia de NOVAMIN em infecções25 recorrentes complicadas e graves do trato urinário causadas por estas bactérias. Os aminoglicosídeos, incluindo o NOVAMIN injetável, não são indicados nos episódios iniciais e não complicados de infecções25 do trato urinário, a menos que os agentes causais não sejam sensíveis a outros antibióticos menos tóxicos. Quando houver indicação do uso de amicacina no tratamento de infecções25 não complicadas do trato urinário, devem ser prescritas doses mais baixas (vide Posologia e Administração ).
Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e sua sensibilidade à amicacina. NOVAMIN pode ser introduzido como terapia inicial em casos de suspeita de infecção4 por Gram-negativos mesmo antes de se obter o resultado do antibiograma. Foi demonstrada, através de estudos clínicos, a eficácia de NOVAMIN contra cepas de Gram-negativos resistentes à gentamicina e/ou tobramicina, particularmente Proteus rettgeri , Providencia stuartii , Serratia marcescens e Pseudomonas aeruginosa .
A decisão de se continuar ou não a terapêutica com a droga, deverá ser baseada nos resultados dos testes de sensibilidade, gravidade da infecção4, resposta do paciente e nas considerações adicionais contidas nas Advertências .
NOVAMIN mostrou-se eficaz no tratamento de infecções25 estafilocócicas e pode ser utilizado como terapêutica inicial, sob certas condições, no tratamento de doenças suspeitas ou causadas sabidamente pelo estafilococo tais como, casos graves de infecções25 causadas por Gram-negativos ou estafilococos, infecções25 causadas por estafilococos sensíveis em pacientes alérgicos a outros antibióticos e nas infecções25 mistas por estafilococos e Gram-negativos.
No caso de infecções25 graves como a sepsis neonatal, pode ser indicado o tratamento concomitante com outro antibiótico do tipo penicilina, devido à possibilidade de infecões causadas por microorganismos Gram-positivos, tais como o estreptococo.

CONTRA-INDICAÇÕES – NOVAMIN

NOVAMIN é contra-indicado em pacientes com história de hipersensibilidade à amicacina. NOVAMIN pode ser contra-indicado em pacientes com história de reações tóxicas graves ou hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos devido à conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes a drogas desta classe.

ADVERTÊNCIAS – NOVAMIN

Pacientes sob tratamento parenteral com antibióticos aminoglicosídeos devem ser examinados com freqüência devido ao risco de ototoxicidade32 e nefrotoxicidade33. Não foi estabelecida a segurança para tratamentos superiores a 14 dias.A neurotoxicidade, manifestada por ototoxicidade32 vestibular34 e auditiva bilateral permanente, pode ocorrer em pacientes com lesões35 renais pré-existentes e em pacientes com função renal13 normal, que receberam altas doses da droga e/ou por tempo maior do que o recomendado. O risco de ototoxicidade32 induzida por aminoglicosídeos é maior em pacientes com disfunção renal13. A surdez para frequências agudas normalmente ocorre primeiro e pode ser detectada somente pelos exames audiométricos. Pode ocorrer vertigem9 como manifestação do dano vestibular34. Outras manifestações de neurotoxicidade podem incluir torpor, formigamento, contrações musculares e convulsões. O risco de ototoxicidade32 devido aos aminoglicosídeos aumenta com o grau de exposição tanto a altos picos persistentes de concentraçào séricos, como também às altas concnetrações séricas do período de decaimento da curva de concentração sérica/tempo. Muitas vezes, os pacientes desenvolvendo lesões35 cocleares ou vestibulares36 não apresentam sintomas3 que os possam alertar para a toxicidade do 8 o par durante o tratamento, vindo a apresentar surdez bilateral parcial ou total irreversível após a interrupção da droga. A ototoxicidade32 provocada pelo uso de aminoglicosídeos é geralmente irreversível.
Os aminoglicosídeos são potencialmente nefrotóxicos, sendo que o risco é maior em pacientes com disfunção renal13 e naqueles que recebem doses altas ou em tratamento prolongado.
Foram descritos bloqueio neuromuscular e paralisia37 respiratória após administração parenteral, instilação tópica (irrigações abdominais e ortopédicas, e no tratamento local do empiema38) e após o uso oral de aminoglicosídeos. Deve-se ter em mente a possibilidade de ocorrência destes fenômenos, qualquer que seja a via de administração da droga, especialmente nos pacientes em uso de anestésicos, agentes bloqueadores neuromusculares como a tubocurarina, succinilcolina, decametônio e nos pacientes recebendo grande volume de sangue39 citratado-anticoagulado. Os sais de cálcio podem reverter o bloqueio caso este ocorra, mas podem ser também necessárias medidas de ventilação mecânica.

Devem ser avaliadas com freqÜência as funções renal13 e do 8 o par, especialmente nos pacientes com suspeita ou evidência de disfunção renal13 antes do tratamento e nos pacientes com função renal13 inicialmente normal e que desenvolveram sinais2 de disfunção durante o tratamento. Quando possível, monitorar os níveis séricos de amicacina, proporcionando níveis adequados e evitando os níveis tóxicos. Devem ser realizados exames de urina17 procurando níveis diminuidos da densidade da urina17, aumento da excreção de proteína e a presença de cilindros ou células.
As dosagens séricas de uréia40 e creatinina18 ou o clearance de creatinina18 devem ser realizados periodicamente. Se o paciente tiver idade suficiente para se submeter ao teste, devem ser efetuadas audiometrias seriadas, particularmente naqueles com alto risco. A droga deverá ser suspensa ou ter sua posologia modificada, caso ocorram sinais2 de nefrotoxicidade33 ou ototoxicidade32 (tontura8, vertigem9, zumbido, ruídos nos ouvidos e perda auditiva).
Deve ser evitado o uso oral, tópico41 ou sistêmico concomitante ou subseqüente de outras drogas neurotóxicas ou nefrotóxicas, particularmente a bacitracina, cisplatina, anfotericina B, cefaloridina, paromomicina, viomicina, polimixina B, colistina, vancomicina e outros aminoglicosídeos. Idade avançada e desidratação42 são também fatores que podem aumentar o risco de toxicidade.
Deve ser evitado o uso concomitante de NOVAMIN e diuréticos43 potentes (ácido etacrínico ou furosemida), uma vez que estas drogas também podem causar ototoxicidade32. A administração endovenosa de diuréticos43 aumenta as concentrações de antibiótico no soro16 e nos tecidos, aumentando a toxicidade dos aminoglicosídeos.
NOVAMIN contém bissulfito de sódio, um sulfito que pode causar reações do tipo alérgico, inclusive sintomas3 anafiláticos em pessoas sensíveis, com risco de vida, e episódios de asma44 de menor gravidade. A prevalência45 global da sensibilidade ao sulfito na população geral é pouco comum e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é mais freqÜentemente observada nos pacientes asmáticos do que nos não asmáticos.

PRECAUÇÕES – NOVAMIN

Os aminoglicosídeos são quase que total e rapidamente absorvidos quando aplicados topicamente, exceto pela bexiga20 quando em associação com procedimentos cirúrgicos. Foram relatados casos de surdez irreversível, insuficiência renal46 e morte devido a bloqueio neuromuscular, após a irrigação de campos cirúrgicos grandes ou pequenos com uma preparação contendo antibióticos aminoglicosídeos.NOVAMIN é potencialmente nefrotóxico, ototóxico e neurotóxico. Deve-se evitar o uso concomitante ou subseqüente de outras drogas nefrotóxicas ou ototóxicas, tanto sistêmica como topicamente, devido aos efeitos aditivos. Tem-se relatado a incidência47 maior de nefrotoxicidade33 com a administração perenteral concomitante de aminoglicosídeos e cefalosporinas. O uso concomitante de cefalosporinas pode elevar falsamente as determinações de creatinina18 sérica.
Ototoxicidade32

Vide “Advertências”.Nefrotoxicidade33

Os pacientes devem estar bem hidratados durante o tratamento e a função renal13 deverá ser avaliada pelos métodos usuais antes de se iniciar a terapia e diariamente durante o curso do tratamento.
Se ocorrerem sinais2 de irritação renal13 (cilindrúria, leucocitúria, hematúria48 ou albuminúria49) e outras evidências de disfunção renal13, como a diminuição do clearance de creatinina18, redução da densidade específica da urina17, aumento da uréia40, da creatinina18 ou oligúria50, pode ser necessária a redução da dose (vide “Posologia e Administração”). O tratamento deve ser interrompido caso haja aumento da azotemia ou diminuição progressiva da diurese51.
Pacientes idosos podem apresentar diminuição da função renal13 não evidenciada por exames de rotina como a dosagem de uréia40 e creatinina18 séricas. Nestes casos pode ser mais útil a determinação do clearance de creatinina18. É particularmente importante que se façam avaliações periódicas da função renal13 durante o tratamento com antibióticos aminoglicosídeos.Neurotoxicidade

Foi demonstrada a ocorrência de bloqueio neuromuscular e paralisia37 muscular em animais de laboratório recebendo altas doses de amicacina. Deve ser considerada a possibilidade de bloqueio neuromuscular e parada respiratória quando se administra a amicacina em concomitância com drogas anestésicas ou bloqueadoras neuromusculares. Se ocorrer bloqueio este pode ser revertido pelos sais de cálcio.
Os aminoglicosídeos devem ser usados com cuidado em pacientes com distúrbios musculares, tais como miastenia52 gravis ou parkinsonismo, já que estas drogas podem agravar a debilidade muscular devido a seu efeito potencial similar ao curare sobre as junções neuromusculares.Outras

Como acontece com outros antibióticos, o uso da amicacina pode resultar em super crescimento de microorganismos não sensíveis. Se isto ocorrer, deve ser instituida terapêutica adequada.

A associação in vitro de antibióticos aminoglicosídeos e beta-lactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas) pode resultar numa inativação mútua significativa. Pode ocorrer diminuição da meia-vida ou do nível sérico quando se administra um aminoglicosídeo e uma droga do tipo penicilina por diferentes vias. A inativação de aminoglicosídeos é clinicamente significativa apenas em pacientes com graves alterações da função renal13. Esta inativação pode se continuar em espécimes de fluidos corpóreos colhidos para a realização de exames, resultando em leituras imprecisas para aminoglicosídeos.
Estes espécimes devem ser corretamente manuseados (examinados prontamente, congelados ou tratados com beta-lactamase).

Carcinogênese, mutagênese e esterilidade53

Estudos a longo prazo em animais para avaliar a carcinogenicidade da amicacina não foram desenvolvidos. A administração de NOVAMIN em ratos em doses até 10 vezes a dose diária humana não afetaram a fertilidade de ambos os sexos.Gravidez5

Os aminoglicosídeos podem causar danos ao feto quando administrados a mulheres grávidas. Os aminoglicosídeos atravessam a placenta e tem havido vários relatos de surdez bilateral congênita total e irreversível em crianças cujas mães receberam estreptomicina durante a gravidez5.
Embora não tenham sido relatados efeitos colaterais54 graves em fetos ou recém-nascidos no tratamento de mulheres grávidas com outros aminoglicosídeos, o potencial para tal existe. Estudos de reprodução55 em ratos e camundongos usando a amicacina, não revelaram qualquer evidência de alteração da fertilidade ou perigo ao feto devido ao uso da amicacina. Não foram realizados estudos bem controlados em mulheres grávidas, mas as investigações experimentais não incluem qualquer evidência positiva de efeitos colaterais54 no feto. Se a paciente engravidar durante o tratamento ou se esta droga for dada durante a gravidez5, deve-se alertar a paciente quanto aos riscos potenciais sobre o feto.
Não se sabe se a droga é excretada no leite materno. Como regra geral, a amamentação7 não deverá ser feita enquanto a paciente estiver fazendo uso da medicação, uma vez que muitas drogas são excretadas no leite materno.Uso Pediátrico

O uso de aminoglicosídeos em prematuros e neonatos56 deve ser feito com cautela, devido à imaturidade renal13 destes pacientes, resultando num aumento da meia-vida sérica destas drogas.

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