Berotec Gotas 20ml – Boehringer
A venda desse medicamento é restrita, pois nós somos distribuidores, que ao contrário de farmácias, não fazemos retenção de receitas médicas. A comercialização via CPF é permitida para profissionais que possam responder pelo uso desse medicamento, como Médicos, Médicos Veterinários e Dentistas, tendo a obrigatoriedade de enviar a cópia frente e verso de suas respectivas carteiras profissionais no nosso e-mail de contato (calmedy@hotmail.com). A venda para CNPJ deverá ser enviado no mesmo e-mail de contato, as cópias do Alvará Sanitário, Certificado de Regularidade Técnica e o Contrato Social.
Apresentação:
Gotas: Frasco com 20 ml.
Composição:
Cada ml (= 20 gotas) contém: Bromidrato de fenoterol 5,0 mg.
Informação técnica:
O fenoterol é um medicamento broncodilatador, que apresenta elevada eficácia no tratamento de asma brônquica e de outras enfermidades que são acompanhadas de uma constrição reversível das vias respiratórias, como a bronquite obstrutiva crônica com ou sem enfisema pulmonar. A ação do fenoterol por inalação inicia-se poucos minutos após a administração e perdura durante 8 horas, aproximadamente. Como profilático, o fenoterol previne a obstrução brônquica induzida por esforço. Após a inalação, não existe uma correlação entre os níveis sangüíneos e a curva farmacodinâmica tempo-efeito, concluindo-se que o bromidrato de fenoterol possui efeitos locais nas vias respiratórias.
Indicações:
Tratamento sintomático de crises agudas de asma. Profilaxia da asma induzida por esforço. Tratamento sintomático da asma brônquica e outras enfermidades com constrição reversível das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva crônica, enfisema e transtornos broncopulmonares (silicose, bronquiectasias, tuberculose, carcinoma bronquial) e na bronquite espástica da criança. É interessante considerar a adoção de um tratamento antiinflamatório concomitante. Para eliminação do broncoespasmo agudo antes da aerossolterapia com secretomucolíticos, corticosteróides, soluções salinas fisiológicas e cromoglicato dissódico, para favorecer a penetração destas substâncias nas pequenas vias aéreas.
Contraindicações:
Hipertireoidismo, estenose aórtica subvalvular, sensibilidade a simpaticomiméticos, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, taquiarritmias, hipersensibilidade ao bromidrato de fenoterol.
Precauções:
Como ocorre com toda farmacoterapia, no 1 o trimestre da gravidez, o fenoterol somente poderá ser utilizado sob prescrição médica estrita. O mesmo é válido no período imediatamente anterior ao parto, devido ao efeito tocolítico da substância. Outros broncodilatadores simpaticomiméticos devem ser utilizados somente sob rigorosa supervisão médica, sendo que broncodilatadores anticolinérgicos podem ser inalados simultaneamente. O fenoterol deve ser utilizado, sobretudo em altas doses, somente após minuciosa análise do risco e do benefício em pacientes com diabetes melito descompensado, infarto recente do miocárdio, graves alterações vasculares ou cardíacas de origem orgânica, hipertireoidismo, glaucoma de ângulo fechado, feocromocitoma e hipertensão arterial. Em caso de dispnéia aguda ou em estado de agravamento, o médico deve ser consultado imediatamente. Uso prolongado: Deve ser evitado o uso contínuo do produto, reservando-o apenas aos momentos de exacerbação dos sintomas. Principalmente em caso de uso contínuo, os pacientes deveriam ser reavaliados para a administração ou intensificação do tratamento antiinflamatório (por exemplo, inalação de corticosteróides), a fim de controlar a inflamação das vias respiratórias e prevenir os danos a longo prazo. Se a obstrução brônquica piorar, é pouco apropriado e eventualmente perigoso simplesmente aumentar o uso de Beta-2-agonistas como o fenoterol além da dose recomendada, por períodos de tempo prolongados. O uso regular de quantidades elevadas de fenoterol, para controlar sintomas de obstrução brônquica, pode significar um controle inadequado da doença. Nesta situação, o esquema terapêutico do paciente e, em particular, a adequação do tratamento antiinflamátorio deverão ser reavaliados, a fim de prevenir uma potencial ameaça à vida, pela deterioração do controle da doença. O uso sob demanda deve ser preferível ao uso regular. O tratamento com Beta-2-agonistas pode provocar hipopotassemia potencialmente severa. Recomenda-se precaução em asma grave, pois seu efeito pode ser potencializado pela administração concomitante de derivados da xantina, esteróides e diuréticos. Além disso, a hipoxia pode agravar os efeitos da hipopotassemia sobre o ritmo cardíaco. Nestas situações aconselha-se monitorizar os níveis séricos de potássio. Gravidez e lactação: Não foram constatados, até o momento, efeitos nocivos durante a gravidez. Todavia, devem ser observadas as precauções usuais referentes à administração de medicamentos durante a gravidez, principalmente nos três primeiros meses. Deve-se considerar o efeito inibidor do fenoterol nas contrações uterinas. Até o momento não está comprovada sua segurança durante a lactação.
Interações medicamentosas:
O uso concomitante de nitratos pode reduzir o efeito terapêutico dos nitratos. O efeito do fenoterol pode ser potencializado por beta-adrenérgicos, anticolinérgicos, derivados da xantina e corticosteróides. A administração concomitante de outros betamiméticos, anticolinérgicos de absorção sistêmica e derivados da xantina pode aumentar os efeitos colaterais. Interações medicamentosas com expectorantes ou cromoglicato de sódio não são conhecidas. O efeito broncodilatador do fenoterol é potencializado pelo brometo de ipratrópio (Atrovent). Recomenda-se precaução especial no uso concomitante ou recente de inibidores da MAO. A administração simultânea de betabloqueadores pode causar uma redução potencialmente grave no efeito. O fenoterol pode reduzir o efeito hipoglicemiante de antidiabéticos. O uso com digitálicos glicosídios e levodopa aumenta o risco de arritmias cardíacas.
Reações adversas:
Em geral, o fenoterol é bem tolerado. Efeitos indesejáveis freqüentes, atribuídos ao fenoterol, são leves tremores dos músculos esqueléticos e nervosismo. Menos freqüentes são taquicardia, inquietação, vertigens, palpitações, fadiga, cefaléia (principalmente em pacientes hipersensíveis), sudorese, secura da boca e transtornos ventriculares do ritmo cardíaco ou moléstias pectanginosas. Em casos muito raros foram observadas irritações locais ou reações alérgicas. Como com outros broncodilatadores foram observadas, em alguns casos, tosse e, excepcionalmente, broncoconstrições paradoxais. O tratamento com Beta-2-agonista pode ter como conseqüência uma hipocalemia potencialmente grave.
Superdosagem:
Sintomas: Em caso de superdosagem podem ocorrer rubor facial, tremores das mãos, náuseas, fadiga, taquicardia, palpitações, cefaléia, aumento da pressão arterial sistólica, queda da pressão arterial diastólica, opressão, excitação e eventualmente extra-sístoles. Tratamento: Após o uso oral, lavagem gástrica. Administrar sedativos, tranqüilizantes; em casos graves, medidas de tratamento intensivo. Como antídoto específico recomendam-se bloqueadores dos beta-receptores, se possível, bloqueadores dos beta-1-receptores; nos pacientes com asma brônquica deve-se considerar uma possível potencialização da obstrução brônquica e estabelecer cuidadosamente a dose.
Avaliações
Não há avaliações ainda.